segunda-feira, 22 de julho de 2013

RENATO GUTTUSO. O Realismo e la attualidade da immagem

Aosta acolhe pinturas de Renato Guttuso

No Museu Arqueológico Regional de Aosta estão expostas as pinturas de Guttuso, considerado por muitos como o maior expoente do realismo na pintura. Uma mostra imperdível que reúne mais de 50 obras de Guttuso num intervalo de tempo que vai desde o final dos anos 30 até 1975.


Comizio di quartiere, 1975

Esta é a primeira exposição retrospectiva dedicada a Guttuso (1912-1987) realizada no Vale de Aosta. Figura de destaque no cenário da arte do século XX, Guttuso reelabora na sua  pintura estímulos expressionistas, as sugestões da arte popular de sua terra natal, a Sicília, para não mencionar a influência do cubismo de Picasso, que conhece pessoalmente em 1946.



Case di Palermo, 1976

A exposição apresenta ao público nas salas de exposição do Museu Arqueológico Regional, uma seleção de quarenta obras do início da carreira de Guttuso entre pinturas a óleo, trabalhos em papel e gráfica, que vão desde das naturezas mortas do fim dos anos 30 e início dos anos 40 ao dramático Partisão assassinado, 1954  do menino visionário de bairro, 1966 ao comício épico de 1975.


Edicola, 1965

As obras de arte expostas, são provenientes de coleções particulares e do MART, o Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Trento e Rovereto, documentando os temas típicos elaborados com grande liberdade de imaginação e originalidade de soluções do Mestre de paisagens urbanas, a temas sociais. Articulados através de uma exposição, o visitante será capaz de estabelecer um diálogo com a obra de um artista que procura a verdade na sua relação com seu público.


Natura morta con lampada, 1940-1941

Desde meados dos anos 30, a escolha artística de Renato Guttuso é clara, em nome de uma figuração  que de um lado recupera de maneira crítica a identidade antiga da pintura, a sua capacidade emblemática, e de outro o espelho crítico de uma relação intensa, polido, até mesmo dramático, com a história.


Oggetti, 1963

"Quero chegar à total liberdade na arte, liberdade que como na vida, consiste na verdade", escreve Guttuso. E ainda: "Ele sempre contou, sobretudo, para mim, o relacionamento com as coisas. Localizar, ou acreditar de encontrar esta relação (claro que não estável ou fixa) não tem sentido, de alguma forma, tateou a capacidade de comunicar esta relação. Uma arte sem público não existe. "


I tetti di via Leonina con rampicante. 1962-64

Cultivadas como anti-intelectual, a pintura de Guttuso escolhe as questões de gênero, da natureza morta ao retrato, ao nu, fundindo os registros que vão desde o amor ao Renascimento e séculos XVII ao humor popular, da síntese formalmente forte à narrativa, da evidência poderosa das coisas à alegoria.


Natura morta con caffettiera, 1961

A exposição permanecerá aberta até 22 de setembro de 2013 e será acompanhada por um catálogo bilíngüe italiano e francês, publicado pela Silvana Editoriale, a venda a um preço de 






Museo Archeologico Regionale


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